sábado, 18 de outubro de 2008

O Amor de Deus e o amor dos homens


Pr. Raul Marques


O Brasil inteiro assistiu esta semana as mais terríveis cenas de massacre psicológico e terrorismo emocional dos últimos anos em nosso país. Não podemos nos esquecer do drama da menina Isabella e nem do horrível acidente com a avião da TAM... Não conseguimos apagar da memória as ações macabras que foram filmadas com empregadas domésticas maltratando crianças e idosos indefesos dentro de suas próprias residências. Não conseguiremos esquecer as cenas de um índio incendiado por jovens de classe média-alta em Brasília. Nada disso será possível esquecer, mas, convenhamos, passar quatro dias seguidos vendo e ouvindo alguém cometer crimes sucessivos: cárcere privado, invasão de domicílio, desacato a autoridades, e, finalmente, tentativa de duplo homicídio por um jovem de apenas 21 anos, é algo que deve causar uma profunda reflexão por parte de pais, escolas, governo e, sobretudo, a igreja cristã brasileira.
A Bíblia nos ensina que “o amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba...” II Cor 13.4-8. Este é o verdadeiro amor que nasce no coração de Deus. Aliás, é bom que se saiba, a Bíblia diz mais: “Deus é amor!” I Jo 4.16.
Bom, se tudo isso vem com a presença de Deus, então o contrário disso é a ausência de Deus. Quando Deus não está presente o homem fica sozinho e vazio... Todo o noticiário dava conta de que um rapaz havia feito reféns duas garotas: uma, a sua namorada, à quem ele estava dedicando todo o seu amor, e a outra, uma amiga. Final da história: uma tragédia familiar com um preso, duas pessoas gravemente feridas, duas famílias profundamente marcadas, uma comunidade inteira empolvorosa, e todo um pais chocado...
Há uma diferença abissal entre o amor de Deus e o amor humano. O que fazer, então, para salvar as famílias? O que fazer para salvar os nossos jovens? O que fazer para corrigir os nossos governantes? O que fazer para mudar as escolas? O que fazer para mudar o país? A resposta pode parecer simples, mas é a única: JESUS! E nesse aspecto a igreja precisa mudar urgentemente a sua atuação: parar de ser lúdica e ser real; parar de parecer mágica e ser divino-humana; parar de ser circo e ser Casa de Pão; parar de ser teatro e ser Casa de Misericórdia. Que Deus tenha piedade de todos nós!

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