sexta-feira, 21 de setembro de 2012


O PROFUNDO AMOR DE DEUS POR NÓS
Pr. Raul Marques

Jesus Chorou” João 11:35

U
m dos textos mais populares e mais expressivos da Bíblia se encontra no Evangelho de João, capítulo 3, e versículo 16: “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”.  É, certamente, o versículo mais citado na evangelização dos povos, e de onde já foram extraídos os mais relevantes sermões que a humanidade tenha ciência. Nele estão revelados os mais profundos sentimentos de Deus por nós: o Amor, a Graça e a Salvação. Jesus Cristo materializou este vaticínio de Deus de maneira extraordinariamente sobrenatural e definitiva. Ele revelou ao mundo em Si mesmo a realidade da fé, a inequívoca prova da existência de Deus, Criador e mantenedor de toda a existência, de todos os seres e de todas as coisas.
Há, no entanto, outro versículo bíblico, que nos revela a profundidade filosófica do seu conteúdo, com a expressão do sentimento do luto de Deus diante da finitude humana. Jesus sempre foi muito bem relacionado socialmente. Sempre teve apreço e afeição por todas as pessoas, inclusive por aquelas que o ignoravam ou até o desprezavam. No capítulo 11 do seu Evangelho, João faz o relato da morte de um homem que era um amigo muito próximo de Jesus, de quem Ele apreciava a companhia e a hospitalidade familiar. Ocorreu, portanto, a morte repentina deste amigo chamado Lázaro, quando Jesus fazia a sua peregrinação evangelística. Quando ficou sabendo do fato, Jesus não se deteve diante da morte e, no meio do caminho, cuidou de mais alguém que dele necessitava, até que chegou no velório do estimado amigo. Lá Ele encontrou um quadro aterrador: pranto, desolação, desesperança, solidão e desespero. Diante daquele infausto ocorrido, “Jesus chorou!”; Ele não conteve a emoção e desatou a chorar... A demonstração de Jesus com as lágrimas comoveu a multidão que se aglomerava nas proximidades da casa da família, e mais ainda, diante do túmulo onde fora posto o cadáver do seu amigo.
Nesta expressão aparentemente simples e natural de que “Jesus chorou”, está contida toda a significação do sentimento mais que humano da perda, do luto, da impotência do homem perante a realidade da morte; enfim, do mais concreto descontrole do homem sobre si mesmo. Quando Jesus chorou, Ele expressou a dor mais solitária e mais concreta da humanidade. Ele permitiu que todos vissem a total dependência que temos de Deus. Ele sofreu, não apenas pela concretude da morte física, mas, sobremaneira, pela excrescência do pecado que possibilitou a separação entre a criatura e o Seu Criador. Ele chorou por sentir a indescritível fragilidade humana; Ele lamentou o fato de que ali ninguém percebia quem Ele realmente era; não apenas o homem – Jesus -, mas, o próprio Deus Emmanuel, que tinha um propósito definido naquele lugar que serviria como o símbolo maior e mais significativo a possibilidade de não morrer para sempre. Todos ali entenderiam mais tarde o significado de Suas palavras, quando afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” João 11:25. Você conhece alguém, em toda a literatura mundial, que tenha registrado o Seu amor por cada um de nós com tanta lucidez e verdade? Você conhece alguém que tenha vinda até nós, não para levar consigo o que, por ventura, tivéssemos de bom, mas, para “levar sobre Si toda nossa iniqüidade?”. Jesus fez exatamente isto: “o castigo que nos trás a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados!” Isaías 53.4-5.          

terça-feira, 18 de setembro de 2012

SAL E LUZ, NA MEDIDA CERTA!
Pr. Raul Marques


Cortar o sal da dieta não faz tanto bem para o coração como sempre foi dito pelos médicos. De acordo com novo estudo, uma dieta com pouco sal, de fato, reduz a pressão sanguínea, mas aumenta os níveis de colesterol, gorduras e hormônios no sangue, além do risco de doenças cardíacas”. Li esta notícia recentemente em um Site que trata de saúde e logo me transpus para a relação que isto tem com o pensamento de Jesus Cristo, relativamente aos seus seguidores. Ele disse: “Vocês são o sal da terra... vocês são a Luz do mundo... assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” Mateus 5.13,14,16.
Cresci ouvindo um provérbio popular que afirma: “Tudo demais é veneno!”. Quando Jesus fez a Sua afirmativa, o fez na expectativa de que os seus discípulos fossem transformados na “medida certa”; que eles tivessem o tempero e o brilho exatos; sem exageros, e assim, fossem seguidos como um diferencial – um referencial seria a melhor expressão! Assim como sal e luz em excesso fazem mal ao paladar e à visão, do mesmo modo os seus discípulos seriam um mal para o mundo, se se pusessem em demasiado grau, ao ponto de se mostrarem radicais e, portanto, fundamentalistas, no mais extremo conceito do termo, estragando a experiência com Deus pela carência ou pela demasia...
Ser cristão é uma questão de justo encaixe, isto é, nem tanto e nem tão pouco; apenas exato. Temos visto muitos excessos na vivência cristã que têm se constituído em verdadeiras muralhas erguidas diante de muitos que gostariam de ver o que existe “do outro lado da ponte”, mas são impedidos de ver... São pessoas que pensam estar manifestando tanta luz que chegam a ofuscar a visão dos que gostariam de ver além da ribalta, mas só enxergam a escuridade... Uns exageram tanto na salinidade, que estragam o sabor de tudo...
Ele disse também: “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto par ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém ascende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha” (Mateus 5.13-14). O sal só serve se for na medida certa. A luz só faz bem se se mostrar compatível com os nossos olhos. Ela precisa ser vista e o sal precisa ser provado, de tal modo que produza o bem estar nos homens. Afinal de contas, ninguém foi mais sal e luz que o próprio Jesus, no entanto, Ele sempre atraiu o mundo para Si, como até hoje o faz; sem excessos ou radicalismos. Jesus é a nossa “medida certa”: o pão que nos alimenta e a água que mata a nossa sede. Ele é a “brilhante Estrela da Manhã”, que tão perfeitamente aponta para que cada um encontre nEle, “o caminho, e a verdade, e a vida”. 


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Aos amados irmãos de São Gonçalo/PB e dos Núcleos I, II e III, a minha eterna gratidão!
Culto de Despedida do Sertão: 15/09/2012.

domingo, 9 de setembro de 2012

VIDAS PRECIOSAS ENTREGUES NAS MÃOS DO SENHOR