segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Deus lhe abençoe!

sábado, 3 de agosto de 2013

DEIXANDO DE SER "GABRIELAS"




 

 Pr. Raul Marques


             Na canção popular Modinha para Gabriela, o autor afirma: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim: Gabriela, sempre Gabriela!”. Esta é a chamada Síndrome da Dureza Comportamental; isto é, este é o formato da personalidade ou do caráter que se concebe imutável. Não são poucas as pessoas que se incluem neste drama existencial; que não aceitam orientação ou ajuda que lhes propiciem mudanças de atitudes, de ações e de alternativas para serem seres melhores, mais serenos, mais tranquilos, mais flexíveis e que, se aceitando assim, acolham também os outros com maior leveza, sensibilidade e amor.

Ninguém está pré-ordenado a ser sempre o que foi; não há um determinismo clínico ou espiritual, social ou existencial que encaixe as pessoas em sistemas que jamais possam ser alterados. Na Bíblia, por exemplo, o apóstolo Paulo afirma que para alguém provar “qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.1-2), é preciso que haja uma transformação do entendimento, não aceitando simplesmente as coisas deste mundo como situações da predestinação dos seres humanos.

O mesmo Paulo afirma que o homem “deve examinar-se a si mesmo”(I Cor 11.28); este é um estágio de compreensão pessoal para que as mudanças ocorram. Ele parte do princípio de que, como cristãos, por exemplo, não podemos e não devemos ser como fomos: “aquele, pois, que está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas se passaram, eis que todas se fizeram novas” (II Cor. 5.17). Por que, então, somos tão teimosos e aceitamos com despreparo o dilema daqueles que, por não temerem a Deus, insistem em viver como Gabriela? Será que é verdade que, se nascemos assim temos morrer assim? É óbvio que não!

Precisamos, portanto, começar a mudar as atitudes! Não fomos chamados para uma vida de “mesmismos”. Deus quer algo diferente de nós. A sociedade espera algo diferente de nós. A Igreja anseia por atitudes e ações diferentes em nós. Como diz a canção do grupo Logos: “A começar por mim, quebra corações...”. Mudar é preciso, é bom e nos faz melhores!