Pr. Raul Marques
Eu tinha dezoito anos quando ouvi uma canção bem popular que dizia: “Não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado...”. Eu percebo muita coisa interessante nas canções, que serviria muito às nossas experiências de vida social, religiosa, conjugal, etc., se atentássemos mais para a sua comunicação que para o simples consumo musical. Há verdades teológicas subjacentes em muitas canções populares, e esta é uma delas: as contradições entre a fé e as ações.
Eu tinha dezoito anos quando ouvi uma canção bem popular que dizia: “Não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado...”. Eu percebo muita coisa interessante nas canções, que serviria muito às nossas experiências de vida social, religiosa, conjugal, etc., se atentássemos mais para a sua comunicação que para o simples consumo musical. Há verdades teológicas subjacentes em muitas canções populares, e esta é uma delas: as contradições entre a fé e as ações.
Uma coisa é o Evangelho, outra coisa é o evangelicalismo. Aquele, é o Poder de Deus para todo aquele que crê; este, um movimento que pretendia firmar-se na prática habitual daquele. Uma coisa é a fé, outra coisa é a sua prática. Por isso mesmo o Senhor conservou-nos duas Epístolas da maior importância: a de Paulo aos Efésios e a de Tiago, para educar-nos na imperiosa necessidade da harmonia entre a fé as nossas ações.
Quanta gente talentosa e criativa dizendo-se cristã, negando-lhe a essência e o fundamento, que é Cristo. Como pode alguém estar tão intimamente ligado aos arraiais divinos e ao mesmo tempo tão perversamente unido ao Inimigo de Deus? Como podemos admitir que alguém seja sal e luz neste mundo, e ao mesmo tempo tão maledicente, tão palrador? Como reconhecer que alguém possa ter o Espírito de Deus, ao mesmo tempo em que age com espírito contencioso?
Esta semana eu vi e ouvi coisas que jamais desejei presenciar, embora entenda que é preciso que ocorram para que seja evidenciado aquele a quem a Bíblia chama de mensageiro de Satanás (II Cor 12.7). Fica muito evidente nessas horas a disparidade profunda entre o dizer e o fazer... Naquele momento lembrei-me automaticamente da canção ouvida aos meus dezoito anos de idade. Aquela ocasião exigia que alguém cantasse aquele verso outra vez: “Não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado...” até para não macular a Igreja, a noiva de Cristo. É também nessas horas que a gente lembra o que o Senhor Jesus nos ensinou a esse respeito: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21); e também ao contar uma parábola: “E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio? Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro. o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século”. Que pena que aquela música tem razão!
Quanta gente talentosa e criativa dizendo-se cristã, negando-lhe a essência e o fundamento, que é Cristo. Como pode alguém estar tão intimamente ligado aos arraiais divinos e ao mesmo tempo tão perversamente unido ao Inimigo de Deus? Como podemos admitir que alguém seja sal e luz neste mundo, e ao mesmo tempo tão maledicente, tão palrador? Como reconhecer que alguém possa ter o Espírito de Deus, ao mesmo tempo em que age com espírito contencioso?
Esta semana eu vi e ouvi coisas que jamais desejei presenciar, embora entenda que é preciso que ocorram para que seja evidenciado aquele a quem a Bíblia chama de mensageiro de Satanás (II Cor 12.7). Fica muito evidente nessas horas a disparidade profunda entre o dizer e o fazer... Naquele momento lembrei-me automaticamente da canção ouvida aos meus dezoito anos de idade. Aquela ocasião exigia que alguém cantasse aquele verso outra vez: “Não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado...” até para não macular a Igreja, a noiva de Cristo. É também nessas horas que a gente lembra o que o Senhor Jesus nos ensinou a esse respeito: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21); e também ao contar uma parábola: “E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio? Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro. o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século”. Que pena que aquela música tem razão!
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