segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
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domingo, 23 de dezembro de 2012
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
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A mente e o coração da humanidade estão enfermos. A nossa espantosa forma de viver hoje me fez lembrar um episódio temerário que eu e minha esposa experimentamos em um dos edifícios mais altos do Rio de Janeiro, quando ficamos trancados por alguns infinitos minutos dentro de elevador onde estavam, mais ou menos, umas 15 pessoas. De repente houve uma interrupção de energia elétrica e a máquina parou entre dois andares: o vigésimo primeiro e o vigésimo segundo. Passados alguns poucos minutos, as pessoas começaram a olhar umas para as outras com espanto e estranheza. Ninguém queria ficar perto de ninguém porque parecia que cada um tomava para si o oxigênio do outro... A coisa foi ficando dramática até que, de repente alguém do Corpo de Bombeiros gritou para que ficássemos tranquilos pois eles estavam providenciando a nossa descida mecanicamente pela brecha que abririam entre um e outro andar. Vejo muita semelhança deste fato com a nossa maneira moderna (?) de viver. Ninguém visualiza o coletivo antes do particular. Estamos juntos, porém, estranhamente distantes. A árvore que dá sombra e que dá frutos agora tem dono. Dizemos viver em sociedade, mas o que importa mesmo é “cada um no seu quadrado”, mesmo que nada façamos para que todos tenham o “seu quadrado”.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
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terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
NA ALEGRIA OU NA TRISTEZA...
É, parece que foi ontem, mas já lá se vão 35 anos! Deus nos uniu ainda muito jovens, nos bancos escolares; quando as praças ainda eram floridas e as pessoas respeitavam o verde; quando a banda tocava para acordar a cidade nas alvoradas festivas; quando os parques de diversão realmente divertiam... Deus nos uniu para projetos que jamais supúnhamos. Deus uniu não para a aparência, mas, para a plena experiência de vida a dois, com todos os prazeres e pesares; todas as farturas e carências; todas as facilidades e obstáculos! Deus nos uniu porque sabia que um cordão de duas dobras seria mais forte de quebrar! Deus nos uniu para que experimentássemos as nossas enormes diferenças em meio às nossas infindáveis semelhanças. Deus nos uniu para que fôssemos fortes mesmo na fraqueza; para que quando um fraquejasse o outro fosse acolhido pela sensibilidade e pelo amor. Deus nos uniu para que atravessássemos desertos intermináveis, mas também navegássemos por mares nunca dantes navegados.
Deus tem uma matemática aparentemente contraditória: de dois Ele fez Um, que depois se fez Quatro e que, de repente, já fosse Cinco... Foi assim que Deus nos deu o primeiro grande presente da nossa a dois: Raísia. Depois veio Khallil... e quando ainda nos referíamos a eles como “nossos meninos”, eles eram grandes... E quase sem notar nos tornamos avô e avó! Foi aí que começaram a nos chamar de “Seu Raul” e “Dona Aloísia”. Era estranho, mas era verdade: já 35 anos haviam passado! Não foram poucas as vezes em que choramos juntos. Foram sem conta as vezes em que desfrutamos de intensas alegrias. Fizemos muitos amigos, perdemos alguns amigos; lutamos pelos nossos sonhos e realizamos muitos deles. Um dia, mais uma vez o Senhor nos cobriu com as suas asas e fez de nós disseminadores de amor e amizade, através do ministério que nos confiou, de maneira que muitas vidas fossem marcadas e também deixassem marcas indeléveis em nossos corações.
Você, ALOÍSIA, sempre foi muito determinada e guerreira! Nunca desistiu de lutar por aquilo que tinha como justo. Sempre foi uma mãe aguerrida, excessivamente defensora da sua prole, como uma leoa o faz com os seus filhotinhos. Uma filha dedicada e zelosa pelos seus pais; capaz de sofrer o dano e a falta de reconhecimento, pelo prazer de fazer com alegria aquilo que estava em seu coração. Uma esposa dedicada a cuidar dos melhores detalhes da vida familiar. É, minha esposa querida, hoje no alto dos meus 54 anos, desejo ser o mesmo jovem apaixonado de outrora para, sinceramente, te dizer: TE AMO! E, sinceramente, te amo na fartura e na escassez; na saúde ou na doença; na alegria ou na dor. Como havia prometido, Deus me completou com a companheira idônea. FELIZ ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO! Deus é Fiel!
domingo, 25 de março de 2012
CATADORES DE LIXO...
Pr. Raul Marques
Todos nós ficamos horrorizados com aquelas imagens publicadas nos telejornais, revistas e redes sociais, que fazem alusão à miséria e à pobreza, sobretudo, as dos grandes centros urbanos, quando estampam pessoas desesperadas a tal ponto que se põem como urubus humanos buscando a saciedade da fome na podridão daquilo que nós gastamos sem nenhum controle, dando risadas no conforto das nossas salas ou na inutilidade da nossa religiosidade inócua, supérflua e estéril. É a maior tragédia humana! Esta talvez seja a mais importante tarefa da geração presente e o legado mais pesado que deixaremos às gerações futuras: a reconstrução da humanidade nos homens...
Falamos tanto em igualdade, em preconceito, em violência, corrupção, imoralidade, improbidade, porém, não nos damos conta de que estamos todos – a sociedade inteira – enquadrados como abutres indomáveis, esfomeados e cegos diante do caos da realidade social que nos cerca. Este fato faz de todos nós verdadeiros catadores de lixo na montanha do lixo social que se avoluma, transformado numa metástase social sem precedentes.
Ainda há tempo e possibilidades para uma mudança radical, mas é preciso querer. Muitas pessoas tem se afastado do Evangelho e outras tem visto Jesus Cristo como uma utopia da religião, em razão de não sentirem mais a humanidade dos milhares que se declaram espirituais. A fé em Deus não permite supor que estamos acima dos mortais, ao contrário, faz-nos cada vez mais humanos para sentir as dores uns dos outros, como fez o próprio Jesus. Assim afirmou Paulo aos Filipenses: “Não sejam egoístas; não vivam para causar boa impressão aos outros. Sejam humildes, pensando dos outros como sendo melhores do que vocês mesmos. Não pensem unicamente em seus próprios interesses, mas preocupem-se também com os outros e como que eles estão fazendo. A atitude de vocês deve ser semelhante àquela que nos foi mostrada por Jesus Cristo que, embora Deus, não exigiu nem tampouco se apegou a seus direitos como Deus, mas pôs de lado seu imenso poder e sua glória, ocultando-se sob a forma de escravo e tornando-se como os homens. E Se humilhou ainda mais, chegando ao ponto de sofrer uma verdadeira morte de criminoso numa cruz” Fp 2.3-8.
Embora cultuemos a Deus de múltiplas formas, devemos ter unidade naquilo que é essencial: amar ao próximo como a nós mesmos. Deste modo, que tal refletirmos sobre o fato de Jesus Cristo ter iniciado com um grupo de amigos a melhor e mais eficaz maneira de mudar o mundo: pelo amor às pessoas?
Ele iniciou a sua caminhada chamando técnicos a se tornarem humanos; ele transformou homens peritos na pesca em algo muito maior: pescadores de homens; isto é, pessoas que cuidem de outras pessoas; que se humanizam pela força do amor que excede qualquer entendimento, e que são capazes de tanto darem o peixe quanto de ensinarem a pescar. Jesus procura por pessoas que queiram relacionamentos fortes, profundos, eternos, nunca superficiais ou circunstanciais. Vamos hoje deixar de catar lixo, a partir do entulho que possa haver dentro de nós. Sejamos mais: sejamos catadores de homens. Ajuda-nos, Senhor, a começar por mim! Tu és fiel, Senhor!
quinta-feira, 1 de março de 2012
CORREÇÃO POR AMOR
“Meu filho, não fique revoltado quando for castigado pelo Senhor. Não fique desanimado quando Ele o corrigir” - Pv 3.11 (BV). É muito comum vermos pessoas palradoras diante de Deus quando estão a enfrentar adversidades: blasfemam, apostatam, ficam indignadas e se mostram decepcionadas com Deus, quando deveriam estar agradecidas por receberem lições e conselhos práticos de admoestação, ensinando-as a crescerem e se tornarem maduras diante das circunstâncias e dos obstáculos que se interpõem em seus caminhos. Até mesmo os que dizem crer são levados a esquecer facilmente o que aprenderam: “O justo viverá por fé” Gl 3.11.
Todo aquele que tem a Deus como aliado deve também submeter-se às suas normas e aos seus mandamentos, uma vez que conscientemente, diz: “Senhor, eu Te louvo! Ensina-me as tuas instruções para a vida” Sl 119.12 BV. E sabe por quê? Simplesmente porque “Nunca se pode agradar a Deus sem fé, sem confiar nele. Qualquer um que queira ir a Deus deve crer que existe um Deus, e que Ele recompensará aqueles que sinceramente O procuram” Hb 11.6 BV.
Devemos, pois, com humildade e obstinação obedecer a Deus quando somos corrigidos, ainda que as circunstâncias nos submetam à vergonha, à humilhação e ao sofrimento, pois, Ele mesmo nos afirma: “Lembrem-se, porém disso - os maus desejos que penetram na vida de vocês não têm nada de novo nem de diferente. Muitos outros enfrentaram exatamente os mesmos problemas antes de você. E nenhuma tentação é irresistível. Vocês podem confiar Que Deus impedirá que a tentação se torne tão forte que não a possam enfrentar, visto que Ele assim prometeu e cumprirá o que diz. Ele lhe mostrará como fugir do poder da tentação, para que vocês possam agüentá-la com paciência” I Cor 10.13. Obrigado, Pai, por ensinar-me a cada dia, mesmo através da dor. Tu és fiel!
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
NO ESCONDERIJO DO ALTÍSSIMO
Vivemos hoje a era da informação, da informática e tecnologia. Dada a magnitude da degradação humana: a violência de todos os gêneros, a corrupção de todas as formas; das riquezas divididas entre poucos e da miséria multiplicada para muitos, torna-se cada vez mais difícil – quase impossível – que alguém consiga esconder-se em qualquer lugar da terra a fim de vagar impunemente, não pagando pelas atrocidades que haja cometido. Por outro lado, em virtude desta mesma era muitos se introduzem na mídia sob qualquer pretexto, de modo que possam ganhar visibilidade, no mais das vezes com o preço da própria dignidade ou, quem sabe, da própria alma. Quem mais pode se esconder dos holofotes do mundo?
De acordo com a Palavra de Deus “há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3). Há tempo em que precisamos de um esconderijo seguro onde possamos nos desviar dos olhares insidiosos, das críticas ácidas, das maldades planejadas, dos propósitos diabólicos, dos inimigos gratuitos, das calunias ardilosas e ações covardes e traiçoeiras. Graças a Deus há um lugar onde podemos descansar em paz e permanecer seguros: no esconderijo do Altíssimo!
Deus não nos dá acesso a este lugar para premiar-nos com a impunidade, mas para que possamos nos refazer das fraquezas adquiridas através das lutas renhidas desta vida; para que tenhamos tempo e condições de superar os nossos próprios limites pela força indescritível da Sua Graça. É lá, no esconderijo do Altíssimo, que vemos realmente quem somos; é lá que tomamos consciência de que nada e nem ninguém tem mais importância para nós que a presença do próprio Deus; é lá que esvaziamos o nosso ego e nos enchemos da plenitude do Espírito Santo; é lá onde as tempestades passam de largo; é lá onde jamais encontraremos quaisquer vírus do inferno; é lá onde somos encorajados a voltar à luta sem as armas humanas, fazendo uso exclusivamente das armas da fé.
O esconderijo do Altíssimo é o lugar da intimidade do crente com Deus através da oração, da comunhão e do prazer de amá-lo sobre todas as coisas. No Salmo 91 está escrito: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente, diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio!” (vs. 1 e 2). Este não é um lugar físico onde devemos ir esporadicamente, é, isto sim, um estado da alma que mesmo desesperada encontra alívio.
Certamente que aquele que habita este lugar não há de ser visto pela mídia, não pode ser encontrado pela tecnologia; longe disso, somente poderá ser achado por aqueles que estiverem vivendo o mesmo espírito de fé e de necessidade, certos de que lá: buscarão, e acharão; pedirão, e receberão; baterão, e as portas lhes serão abertas. Obrigado, Pai. Tu és fiel, Senhor!