segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

CAMINHADA PELA PAZ e contra a VIOLÊNCIA 
em Santa Rita/PB
Igrejas e sociedade unidas pelo amor de Deus e exercitando cidadania!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012


CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS...
Pr. Raul Marques


D
esde que nascemos neste mundo Deus nos concede a graça das oportunidades. É certo que não escolhemos a família em que nascemos, não decidimos sobre o lugar onde haveremos de nascer, mas, uma coisa é certa: sendo Ele, Deus, as escolhas que fez foram as mais acertadas. A nós, no entanto, Ele nos dá outras opções de escolhas: que amigos teremos? Em que lugares andaremos? Quais serão as nossas companhias? Devemos crer ou não no que Ele ensinou? Enfim, temos a oportunidade de dar curso à nossa história de vida, escrevendo as cenas dos próximos capítulos...
A nossa história pode ser escrita de maneiras as mais distintas. O viés que escolhermos será determinante no final da contas... Muitos são fatalistas, deterministas, fundamentalistas, e crêem que nada mais há que se fazer, pois Deus já escreveu como seriam todas as coisas, inclusive a nossa história. Mas, afinal de contas, Deus criou homens ou robôs? Criou seres com sensibilidade, sentimento e poder de volição ou, simplesmente autômatos que seguem um script que não pode mais ser mudado? Então, para que servem as orações e as intercessões? Então, que responsabilidade tem o homem sobre os seus próprios atos? De que crime ele pode ser culpado se não pode decidir nada sobre os seus atos?
Bom, dito isto, quero lembrar-lhes que estamos próximos de mais um ano em nossas vidas, e este é um novo tempo dado por Deus para que saibamos continuar escrevendo a nossa história a partir das tintas que Ele mesmo nos tem presenteado. Não adianta lamentar o dia de ontem, pois ele é página virada. Não se pode trazer o passado de volta. Tão pouco se pode antecipar o futuro. A vida pulsa agora.
Deus está nos presenteando com mais uma chance de fazer as coisas acontecerem de forma diferente. A paz com que tanto sonhamos não começa na Faixa de Gaza; começa em mim! Os erros que cometemos no passado não devemos mais repeti-los. Os nossos acertos devem servir de exemplos a serem aperfeiçoados.
Mais um ano está chegando ao fim... Quando olho para trás vejo apenas o que deveria ter feito diferente para que nada desse errado. Agora eu posso fazer tudo, menos tropeçar na mesma pedra! Quantas lágrimas chorei e que me valeram muito a pena? Mas, quantas vezes eu tive que chorar amarga e inutilmente? Quantas alegrias me trouxeram até este momento? Quantas pessoas se tornaram definitivamente importantes na minha história? Para quantas outras eu precisei pedir forças a Deus para não odiá-las? Essas dores nos fazem mais maduros e mais inteligentes para futuras escolhas.
O Ano Novo está às portas. Eu desejo aproveitar melhor os espaços e as oportunidades que Deus me tem reservado, de modo que eu não tenha que culpar ninguém, nem a mim mesmo, pois quero viver a intensidade de um dia de cada vez, tendo assimilado muito mais profundamente o que nos ensinou o nosso Salvador, Jesus Cristo:Portanto, não andeis ansiosos pelo dia de amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio malMateus 6.34.           

domingo, 23 de dezembro de 2012


SERÁ QUE O DIABO ESTÁ DE FÉRIAS?
Pr. Raul Marques

Então o diabo o deixou até o momento oportuno(Lc 4.13)


E
stamos vivenciando outra vez um tempo de trégua entre o bem e o mal... É uma época tão dissimulada que parece mesmo real. Tudo está como era antes, porém, todos se preparam para expurgar e expulsar os demônios interiores com atos e gestos que não são próprios nos demais dias do ano. Os corações parecem quebrantados, a humildade parece mais latente, os miseráveis passam a ter importância social, os ricos disfarçam a opulência com atitudes de generosidade, as Igrejas se vestem da mesma fantasia lúdica, os palácios se aproximam das favelas, o inferno se traveste de paraíso e, portanto, nos parece a todos que o Diabo está de férias... Assim, ele permite que todos pintem e bordem com os utensílios da desfaçatez e da hipocrisia. Os maus continuam maus, pois a natureza de escorpião não se transforma na natureza das borboletas...
Há, sim, um natal verdadeiro: uma época em que recordamos que Deus veio até nós da forma mais milagrosa e mais transformadora que o mundo já viu. Os emissários de Deus vieram anunciar boas novas de grande alegria. Uma família muito simples foi a signatária desta verdadeira operação de milagre. O mundo nunca mais foi o mesmo, pois o Espírito do Senhor veio agir no meio de nós, ainda que este mundo viva sob a égide do maligno, palco da mais renhida luta entre a verdade e a mentira.
Numa tentativa involuntária de confissão de culpas, o mundo se veste de aparência luminosa. Há um colorido tão exuberante que chega a hipnotizar até o mais sensato dos homens. Há uma disposição tão grande em proteger os desprotegidos, que nos parece até que a fome, a miséria, a corrupção, as guerras, a ambição, a ganância, a seca, as drogas, as epidemias, tudo enfim, fez parte de um mundo que já desapareceu...
O que ocorre, na verdade, é que o diabo nos deixou até o momento oportuno... Assim como ele fez com Jesus, está a fazer conosco. É necessário que, como Jesus, vivamos a dureza das tentações sem perder a lucidez. É necessário que vivamos com intensidade a nossa fé sem nos permitirmos guiar por utopias. É importante sabermos da nossa transitoriedade neste mundo, como peregrinos e forasteiros. É imperioso que não nos prendamos às coisas efêmeras; traça e ouro corroem; o amor é eterno!
Na história do verdadeiro natal Cristo foi presenteado com ouro, incenso e mirra. No entanto, em nenhum momento Ele se apegou a isto, pelo contrário: sendo dono de tudo, não ousou demonstrá-lo, antes esvaziou-se das suas prerrogativas supremas para viver na carne o drama de cada um de nós.
Não, o Diabo não está de férias; ele, ao contrário, estará assentado à mesa de muitos neste natal profano, enquanto Jesus repousará na manjedoura dos corações que o buscarem com diligência.    
  

terça-feira, 18 de dezembro de 2012


O PRIMEIRO NATAL DEPOIS DO “FIM DO MUNDO”
Pr. Raul Marques
“Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade” - Atos 1.7


Temos visto a mídia mundial bombardeando todos os canais de comunicação possíveis acerca do fatídico “fim do mundo”, desta vez, previsto para o dia 21/12/2012, conforme um diagnóstico do povo Maia:  “As interpretações de que o fim do mundo ocorreria no dia 21 de dezembro de 2012 partiram de dois monumentos maias: a Estela 6 (uma espécie de totem), do antigo assentamento de Tortuguero (no Estado de Tabasco, no sul do México) e a Estela 1 de Cobá, em Quintana Roo”.
Em todas as épocas da história da humanidade, sempre foram publicadas essas enigmáticas profecias, todas elas, no entanto, esbarraram no fracasso e na frustração da espera...
Com base na fé que recebi de Deus através daquilo que tenho aprendido na Bíblia Sagrada, e de quem tenho me alimentado diariamente, estou me preparando para vivenciar o primeiro Natal de Cristo depois do “fim-do-mundo”. O Natal de Cristo nos conduz a pensar na verdadeira significação que fundamenta este evento dentro da história humana. Houve previsão da Vinda de Cristo ao mundo dos mortais e o seu concomitante cumprimento. As profecias bíblicas sobre Ele dão conta do tempo, da forma e do lugar onde o fato se realizaria. A história secular atesta todos os fatos relacionados a isto. O Natal de Cristo trouxe-nos de volta a esperança perdida; revelou-nos a sabedoria de Deus e a Sua presença no meio de nós.
Desejo viver o primeiro Natal depois do “fim-do-mundo” de maneira intensa, sem as neuras do frenesi que os comerciantes fazem dele neste período; sem as psicoses que emolduram o imaginário humano alimentado pela mídia sensacionalista de plantão. Espero viver o primeiro Natal depois do “fim-do-mundo” com a certeza de que as grandes catástrofes no mundo presente são sinais, mas ainda não é chegado o fim, conforme afirmação de Jesus Cristo: “Cuidado para que ninguém engane vocês. Porque, muitos virão em meu nome dizendo: Eu sou o Messias. E enganarão muita gente. Vocês vão ouvir rumores de guerra, prestem atenção e não fiquem assustados, pois estas coisas devem acontecer mas ainda não será o fim” (Mt 24,5-7). “Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai (Mt 24,36).
Quero viver o primeiro Natal depois do “fim-do-mundo” na perspectiva do amor ao próximo rateado por todos os dias e horas da minha existência. Quero vivenciar este tempo na certeza de que ainda há muito que fazer para que Cristo, o meu Senhor e Senhor dos nEle crêem, volte outra vez, sem manjedoura e sem cruz, porém, com santidade e juízo sobre um mundo autodestruído pelo pecado, pela indiferença aplicada contra Deus, pelas fantasias e ilusões de uma fé imatura e perniciosa. Quero viver o primeiro Natal depois do “fim-do-mundo” alimentando esperança nos corações que sofrem; amenizando a solidão dos excluídos; suavizando a dor e o desespero dos que já perderam a esperança; alegrando-me com os que se alegram e chorando com os que choram. Quero viver o primeiro Natal depois do “fim-do-mundo” com a certeza de que posso ir à Cristo levando comigo outros tantos que se alegram nesta caminhada que se dirige ao Seu chamado: “Vinde a mim todos vós, que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” Mateus 11.28.  

domingo, 9 de dezembro de 2012



DIA NACIONAL DA BÍBLIA
Louvamos ao Senhor por ter-nos dado não apenas o remédio para as nossas almas, mas também a bula!