segunda-feira, 31 de maio de 2010
FIM DE SEMANA DE BÊNÇÃOS
quarta-feira, 26 de maio de 2010
AONDE ESTÃO INDO AS MULTIDÕES
Andar com Jesus é andar literalmente na contramão deste mundo. Todos os que se dispuserem a segui-lo devem estar cientes de que não poderá faltar-lhes coragem para enfrentar inimigos gratuitos que se levantarão ao longo da caminhada. Não devem criar expectativas de que os aliados serão muitos, pelo contrário, serão poucos, aliás, muito poucos: pouquíssimos, finalmente! Não devem alimentar a ilusão de que, pelo fato de estarem no barco com Jesus, as tempestades não virão. Não deverão relaxar por saberem que Ele já multiplicou pães e peixes, pois foi Ele mesmo que afirmou que “nem só de pão viverá o homem”. Não poderão, jamais, baixar a guarda, uma vez que “o Diabo está sempre em derredor buscando a quem possa tragar”. Temos todos que estar em sintonia plena com Ele, sabendo que nos seus ensinos está incluída a máxima: “No mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
Jesus contraria as regras habituais deste mundo. Quase sempre as pessoas decidem seguir as multidões: muitos tendem ao entusiasmo pelas equipes que têm maior torcida; vão aos shows cujos artistas atraem mais platéias; usam as grifes que estão na boca do povo; pensam e agem pelos ditames da mídia; votam pela massificada propaganda; enfim, cultuam divindades que estiverem na moda, independente de saberem que deus estão adorando. Diferentemente, o Senhor Jesus evita todas essas tendências e instala a maior revolução – pela paz – de todos os tempos, através de um pequeno grupo de doze homens, seus primeiros discípulos. Jesus Cristo, o Mestre de todos os mestres, dá-nos uma lição da maior grandeza quando afirma: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mateus 7.13-14). Além disso, Ele acentua: “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mateus 22.14). Muitos afirmavam estar seguindo Jesus; multidões desejavam segui-lo por vários propósitos, como também o fazem hoje. Quando, porém, viram-no preso e ameaçado de ir para a cruz, todos fugiram, cada um com sua justificativa. Ele, entretanto, já cravado no madeiro, antes de expirar, clamou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34). Onde estavam, pois, as multidões?
sábado, 15 de maio de 2010
VINGANÇA, NÃO!
Meu pai foi um homem muito simples, com grau de instrução primária, mas, sempre muito atento às coisas importantes da vida, ávido pelo conhecimento libertário que abre novos horizontes e capacita para o enfrentamento das lutas diárias. Pois bem, foi através dele que ouvi falar pela primeira vez sobre dois livros com personagens muito marcantes: “Cela 2455 – o corredor da morte”, cuja personagem central era o próprio autor Caryl Whittier Chessman; e “Vingança, não!”, de Francisco Pereira da Nóbrega, que tinha a própria alma descrita na vida da família que protagonizava a história. Essas obras me saltaram à memória em função da violência que vemos acontecer na atualidade, de modo que, apesar de perturbadora, também tem muito a nos ensinar, mesmo que pela dor, evitando a cadeia do mal e o conseqüente desinteresse pelo bem. Vivenciamos hoje uma guerra por dia, e em cada guerra inúmeras batalhas: pela família, pelo emprego, pela paz, pela fé e pelos relacionamentos humanos. Somos hoje uma população mundial de mais de 6,5 bilhões de pessoas que agonizam de alguma forma e que não sabem mais o caminho da convivência, da tolerância e da mutualidade. Até parece que não cabemos dentro do planeta – (a superfície da terra é estimada em 510.065.500 Km2) - e por isso necessitamos empurrar alguns milhares ladeira a baixo todos os dias, na cruel ilusão de que estamos preservando o nosso espaço pessoal.
Chessman não queria vingar-se do mundo e da justiça; ele ansiava, isto sim, que se fizesse justiça a alguém que trazia consigo muitas marcas de sofrimentos e que estava lutando com todas as suas forças para defender a si mesmo. “Em sua pequena cela na penitenciária de San Quentin no estado da Califórnia, a famosa cela 2455, Chessman que só tinha feito o quinto ano primário fez algo que deixou o mundo boquiaberto: leu mais de dois mil livros de direito e tornou-se autodidata em leis... Chessman sofreu sua agonia por nove minutos na Cadeira de Gás, ele que através de dezenas de petições aos tribunais e a corte suprema americana, conseguira adiar por sete vezes a sua execução, desta vez não teve jeito. O coração dele já não bate mais, mataram aquele que no mundo todo se tornara um famoso rapaz, sua luta pela vida e comoveu gente importante demais”.
Chico Pereira transcreveu a saga da própria família marcada pela dor, e cunhou o título da sua obra bem no coração da humanidade: “Vingança, não!”. É de amor que todos necessitamos. Amor capaz de dizer verdades que libertem; que seja capaz de parecer duro, sem ser leviano; que possa produzir mudança e crescimento sem qualquer conotação de vingança. Que os nossos erros tragam consigo lições libertárias e da dimensão do amor, “porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Filho unigênito para que o todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
quinta-feira, 13 de maio de 2010
O VERDADEIRO SUPRIMENTO
Nós vivíamos uma vida muito simples; tudo o que vendíamos naquela feira supria as nossas necessidades e ainda nos permitia estudar e sonhar com dias melhores. Meu pai, um homem muito honesto, cumpridor dos seus deveres, pacato, sóbrio, romântico com a família; minha mãe, uma gerente doméstica, não por obrigação, mas por talento, vocação e prazer, nos conduzia com a obstinação de quem estava absolutamente certa do caminho através do qual nos queria ver andar.
Quantas vezes vi meu pai escrevendo poemas que nunca foram publicados, mas arquivados debaixo dos papéis do seu birô: era a hora em que ele supria as suas carências dos sonhos não realizados. Aprendi com tudo isso que todos nós temos muitos anseios e sonhos que precisam ser supridos ao longo da vida, mas, aprendi, sobretudo quando cresci, que o verdadeiro suprimento para as nossas almas só pode vir do Senhor. Hoje, quando leio os Salmos 127 e 128, vejo com absoluta nitidez a mão de Deus a guiar-me desde os tempos em que não havia o conhecimento devido. Percebo com profunda gratidão que o Senhor me pôs numa família temente e respeitosa quanto aos valores mais sagrados; permitiu-me andar pelo vale da sombra e da morte sem que nele me detivesse; concedeu-me a graça de formar também uma família que não retira os olhos do Senhor Jesus; pôs os meus pés sobre a rocha, e nos meus lábios um cântico novo; de modo que hoje sei perfeitamente, apesar das minhas infinitas limitações, que nEle eu posso esperar com paciência, pois Ele se inclinará para mim e ouvirá o meu clamor; o meu, o seu, e o de todo aquele que nele crer! Por isso, vale a pena elevarmos a Deus a nossa oração através do Salmo 23: “O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente às águas tranquilas; Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome, Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum, porque tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam; Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda; Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias de minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias”.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O PRAZER DE ESTAR COM PESSOAS
Hoje foi mais um desses dias felizes rodeado de pessoas. Não obstante as tribulações da vida diária, as inquietações próprias dos humanos, eu pude compartilhar de momentos inusitados com os colegas/amigos/irmãos da Caixa Econômica Federal, agência de Sousa/PB. Vi a espontaneidade de Aninha, esposa de Clemente, auxiliada por Zélia, esposa de Severino, providenciando a produção de um vídeo para homenagear as mamães colegas da CAIXA. Vi a alegria de Clemente e Severino incentivando e providenciando a mesa para a celebração. Vi o apoio incondicional de Ívson na preparação dos equipamentos de áudio e vídeo, e a diligente manifestação artística de Rodolfo que, comigo, fez a parte musical do evento.
Passado o vídeo, que tocou profundamente a todos nós, sobretudo pelo fato de ter sido feito tão modestamente, mas tão verdadeiro e tão inclusivo, mostrando não apenas os empregados da CAIXA, mas todos os servidores. Vi a emocionada leitura de uma mensagem às mães pela colega Adriana, e em seguida fomos ao pavimento superior onde cantamos – todos juntos – canções significativas e benfazejas, sob o olhar atento de Pedro, responsável pela filmagem e pela fotografia daqueles instantes. Dá prazer estar com pessoas.
Por tudo isso, a minha gratidão a Deus que me permite desfrutar desses instantes. A minha gratidão a Deus pela oportunidade de merecer da parte dos colegas a expressiva votação como o quarto empregado mais votado no Estado da Paraíba para a formação do Conselho da Diversidade – Equidade de Gênero - na CAIXA. Através da multiforme graça de Deus seguimos trabalhando com todos e para todos, pois, “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito para que TODO O QUE NELE CRÊ não pereça, mas tenha vida eterna” (João 3.16). Parabéns colegas! Parabéns amigos!