segunda-feira, 12 de abril de 2010

NUNCA SE CANSE DE AMAR


Pr. Raul Marques


A fonte da felicidade é o amor, e como a Bíblia afirma que Deus é amor, é obvio concluir que sem Deus ninguém pode ser feliz.
Por que será que todos dizem buscar a felicidade, e agem com tanta contradição na direção deste objetivo? Por que será que todos afirmam ter horror às guerras, mas se inflamam com tanta facilidade? Por que será que todos sabem perfeitamente que o diálogo é o melhor caminho para a paz, no entanto, praticam o silêncio como defesa pessoal? Jesus Cristo nos ensinou todas as lições para uma vida de felicidade, não necessariamente com a ausência de lutas e adversidades, mas, sobretudo, em meio a elas. Ele afirmou que veio para nos dar vida em abundância, entretanto, alertou-nos também para tempos difíceis ao assegurar que “por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará" (Mt. 24.12). Vivemos numa era sentimentalmente glacial. Muitos chegam à conclusão de que não vale a pena viver. Outros, porém, afirmam que “felicidade não existe; o que existe na vida são momentos felizes”. Tudo isso nos revela a desconfiança, a descrença e a desesperadora ausência de Deus em um mundo de utopias religiosas.
O apóstolo Paulo entendeu muito bem as lições de Jesus Cristo e, vivendo o caos do seu tempo, ministrou a um jovem chamado Timóteo, assim: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (II Tm. 3.1-5).
Embora tenhamos tantas situações adversas, ao mesmo tempo em que os sentimentos mais nobres pareçam tão ausentes no seio da humanidade, vale a pena insistir na política do cristianismo de Jesus: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”. Devemos até estar fatigados de sofrer, mas, NUNCA devemos nos cansar de amar, pois, o que o apóstolo a quem Jesus amava viu e escreveu, para a nossa edificação o fez: “ORA, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13.1).

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